sexta-feira, 15 de junho de 2012

Rapaz de 17 anos mostra que sair do mundo das drogas é possível.

Em carta enviada ao site "O Império", ex-usuário de drogas, que entrou no mundo do vício ainda quando criança, conta detalhes de sua entrada e saída na triste vida de viciado.
No texto, o jovem fala dos motivos que o levou a procurar as drogas e relata como a fé e o apoio de uma pessoa pode despertar a vontade de mudança.

Confira o texto:

" A maioria dos usuários começa a se viciar devido a uma série de fatores como: depressão , abandono , sentimento de solidão .
Eu estou escrevendo este texto como experiência própria, sendo que EU sou um ex-viciado e ex-traficante.

Comecei nesse mundo porque achava que não tinha muita opção na minha vida. Perdi meu pai muito cedo e minha mãe não me criou como se deve criar um filho.
Fumei meu primeiro cigarro de maconha aos 13 anos com um irmão, que também passava por distúrbios psicológicos .
Passei a encontrar nas drogas um abrigo, um amigo íntimo , tipo como uma área de escape .
Quando eu usava, esquecia do mundo, dos meus problemas, da família que me maltratava. De tudo o que não me fazia feliz.
Assim eu usava com mais frequência , dia após dia , me tornando viciado.

Até que o tempo passou e a maconha já não estava mais me satisfazendo, pois, eu já estava viciado e a “onda” dela já não me surpreendia . Comecei a usar a COCAÍNA, uma droga cara e de alto potencial, que traz uma alucinação muito forte , e te leva a querer sempre mais .
Eu usava com pouca frequência, mas com o tempo passei a usar sempre mais, chegando até a gastar todo o meu salário, ficando sem dinheiro pra comprar até cigarro ( na época eu era fumante ) .

Depois de algum tempo eu mudei de cidade, e assim mudando de hábitos e amigos.
Como nesse lugar não tinha uma boa venda de COCAINA , eu fui apresentado por uma MÁ AMIZADE a uma droga forte e mais barata que a COCAINA, o CRACK !!!
Conhecida como a mais destrutiva das drogas, ela leva a um delírio intenso por alguns minutos ( de 10 a 30 minutos por cigarro ) .
No começo eu não usava muito não , porque era novo e ainda tinha meus medos, mas o tempo foi passando e eu fui percebendo que eu estava começando a me viciar nela, pois usava com mais frequência. Quase todo dia.

Certo dia, eu estava sem dinheiro pra comprar , ai eu troquei meu celular em 2 pedras de crack e usei.  Mas fiquei muito decepcionado porque gostava do celular.
Porém o vicio me mandava vender tudo o que eu tinha pra usar.
Em outra ocasião, estava eu e esse amigo que me apresentou o CRACK, sentados na porta de minha casa, ai passou um PASTOR de uma igreja evangélica e começou a conversar comigo, me explicando como funcionavam as coisas.

Esse meu amigo, zombando do PASTOR mencionou uma frase '' Eu já entreguei minha vida pro mal já, e quero morrer assim ''.

Essa frase mudou minha vida, porque a partir desse momento, comecei a pensar no meu passado. Imaginando que tudo poderia ser diferente. Que eu não precisava daquela vida, que eu podia mudar aquela situação.
    
MINHA REABILITAÇÃO

Um dia estava eu e um amigo, conversando sobre a vida quando o mesmo PASTOR passou e fez um convite pra uma das reuniões.
Nós fomos e firmamos.
Meses depois, conheci uma menina que viria pra mudar minha vida.
Conversamos e com duas semanas começou a “rolar” um sentimento, mas eu ainda usava drogas.
Então resolvi contar a ela o que eu fazia, e ela fez uma proposta:
“Se você quer alguma coisa comigo, pare de usar agora!”

Foi uma noite inteira pensando. Eu ainda tinha o suficiente pra um cigarro de maconha e já tinha a intenção de usar.
Então peguei o que tinha sobrado e fiquei olhando pra ele, com um grande desejo de fumar. Daí tomei uma decisão.  Liguei pra ela e pedi um favor:

“Eu paro se você me ajudar , tem coragem?”
Ela respondeu que sim.

Depois de um mês resistindo com todas as minhas forças, consegui parar de usar drogas. Estou a bastante tempo sem usar , graças a um encontro com um PASTOR usado por DEUS.

Moral da história : Por mais que você esteja nas drogas , afundado , perdido , Deus te ama e quer te tirar dessa situação.
Mesmo que você não “curte” religião; nem eu, pois eu creio é em DEUS.
Nada é impossível pra Deus, e também pra aquele que acredita em sua Palavra.
Você que já não sabe mais o que fazer de sua vida , busque a Deus e tudo se resolve meu amigo!

Você pode odiar igreja, mas vai chegar uma hora que ela será a sua última opção, assim como foi pra mim. Quando eu nem tinha mais esperanças em mim, na vida, apareceu a igreja. E o mais interessante é que eu nunca havia ido em igreja evangélica e também odiava.
Mas tem ditado que eu aprendi:

"Quando se está em uma guerra, um urubu na hora do almoço pode virar um frango assado".
Ou seja, se você está no fundo do poço e nem tem mais esperança na vida, a opção que te aparece (sendo a opção de Deus) é a que pode mudar a sua vida.
Um dia ouvindo um rap evangélico, ouvi uma frase que chamou muito a minha atenção:

"O inimigo quer seu bem mas é assim: oitão na mão, com sangue no olho, na escuridão. Ou então deitado com o corpo perfurado e sua mãe chorando em meio a vários aliados "
Concluindo, somente Deus deseja mesmo o bem para a sua vida.
    
Hoje verdadeiramente posso dizer que sou feliz. Tenho bons amigos e até uma boa vida.
Bem melhor que as drogas, o crime e as coisas erradas da vida.

Ouça o que Deus tem falado a você e que Deus abençoe a todos!

Muito Obrigado "

Em respeito a pedido do autor, preferimos não revelar o nome.


Podemos perceber que a falta de apoio e os problemas familiares foram fatores que favoreceram a entrada desse jovem no vício e na criminalidade.
Fica aí um alerta:
A sociedade deve valorizar mais as relações familiares, o fortalecimento do diálogo e atenção da família para com os jovens.

Fica também a dica:
Deus dá oportunidades a todos que sofrem, resta a cada um agarrá-las com todas as forças.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Em 14% dos casais, mulher é chefe da família.


Dar as ordens dentro de casa já não é mais exclusividade dos homens. A quantidade das famílias chefiadas por mulheres cresceu nos últimos anos, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entre 2001 e 2009, aumentou de 27% para 35% a proporção dos lares comandados por elas no País, totalizando quase 22 milhões de residências sob a chefia feminina. Apontado pelo instituto como um fato novo na sociedade brasileira, um perfil que desperta a atenção é o das mulheres que, mesmo com um companheiro, são o arrimo da família. Cerca de 14% dos casais com ou sem filhos eram chefiados por elas em 2009. Segundo o Ipea, "o tradicional arranjo casal com filhos com um homem como ‘cabeça do casal’ passa a ser substituído por situações em que a mulher é tida como a pessoa de referência na casa".
Em geral, as mulheres responsáveis pela família têm maior escolaridade, dividem a rotina de trabalho fora de casa com os afazeres domésticos, trabalham mais e ganham menos. "Não há mais a ideia da figura feminina só dentro de casa, mas nem por isso a mulher deixou de realizar as atividades domésticas, o que gera uma sobrecarga tanto física quanto emocional", diz Madalena Guilhon, coordenadora-geral do Elas Fundo de Investimento Social.

A taxa de fecundidade também diminuiu entre as mulheres, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 10 anos, despencou de 2,38 para 1,9 a quantidade de filhos por mulher, o que torna as famílias brasileiras cada vez menores. Hoje, em média, há 3,3 moradores por domicílio, contra 5,3 pessoas que dividiam o mesmo teto há 50 anos. "A maior escolaridade das mulheres e o acesso à educação permite que elas planejem a gravidez. Além disso, pesa a questão econômica. Criar um filho custa caro e a mãe quer sempre dar o melhor para ele", diz Madalena.

Ainda segundo dados do IBGE em 2010, mulheres com mais anos de estudo são mães mais tarde e têm menos filhos. Aquelas com ao menos o ensino fundamental completo tinham, em média, 1,68 filho, quase a metade do número de filhos tido por mulheres com até 7 anos de estudo, que é de 3,19.

Mas mesmo com tantas mudanças, a mulher ainda desempenha um importante papel no equilíbrio emocional da família. "Ela funciona como uma mediadora, uma figura de acolhimento, uma pessoa que decodifica o ambiente. A família é uma espécie de laboratório, onde é preciso ter alguém que ensine, acolha e escute. É importante que alguém cuide disso", diz a terapeuta familiar Maria Luiza Vieira Fava.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

“Remédio” feito de carne de crianças abortadas ou que nasceram mortas prometia a cura de doenças.



Supostas pílulas milagrosas – com o poder de curar e de melhorar o desempenho sexual – foram apreendidas por oficiais da alfândega na Coreia do Sul, que descobriram a presença de carne humana na composição das cápsulas. Os "remédios" de origem chinesa eram vendidos com a licença de uma companhia médica, que fazia o produto com a carne de bebês abortados ou que nasceram mortos. De acordo com o jornal norte-americano "The San Francisco Times", os testes feitos nas 17.451 pílulas apreendidas mostraram que elas continham 99,7% de carne de fetos, o que fere a dignidade humana e ainda deixa a pílula propícia para a reprodução de superbactérias.

Os resultados dos testes realizados na Coreia do Sul confirmam que a carne usada na fabricação seria repassada por clínicas de aborto. Segundo o jornal inglês "Daily Mail", para fabricar as pílulas, os corpos eram levados e colocados em geladeiras caseiras nas casas dos próprios envolvidos no esquema. Depois, os cadáveres eram removidos, levados para clínicas e colocados em um tipo de micro-ondas de secagem.

A descoberta das cápsulas foi divulgada na semana passada, apesar de ter acontecido em agosto de 2011. As autoridades sul-coreanas se disseram chocadas e afirmaram que reforçaram desde então a fiscalização nos voos provenientes da China. O governo chinês, por sua vez, não confirma a fabricação desse tipo de pílula no país e, segundo o ministério da saúde local, desde as primeiras denúncias, feitas pela imprensa sul-coreana no ano passado, uma investigação profunda tenta localizar a origem dessas cápsulas.

As autoridades da Ásia admitem a dificuldade para controlar o tráfico dessas pílulas, que seriam facilmente comercializadas para o mundo todo por meio da internet a pessoas desesperadas por uma cura.

Não há informação se os consumidores têm consciência de que há carne humana na composição do produto, apesar da superstição chinesa de que se ganha força ao engolir pedaços de crianças. Os remédios da medicina alternativa chinesa incluem até chifre de rinoceronte. Por mais estranho que seja, muitos chineses consomem placenta humana para, supostamente, aumentar a quantidade de sangue no corpo e melhorar a circulação.


Fonte: Folha Universal

domingo, 13 de maio de 2012

Agência de Notícias da Itália diz que Vaticano teria recebido R$ 1,2 milhão para enterrar chefe da máfia em basílica.


O dinheiro parece ser capaz de comprar tudo mesmo. Com o pagamento de 1 bilhão de liras italianas – a antiga moeda do país (cerca de R$ 1,2 milhão) – e o pedido encarecido de uma viúva, o enterro de um famoso chefão da máfia teria sido autorizado pela Igreja Católica, no interior de uma basílica do Vaticano, reservada a papas e cardeais. A informação, que chocou o país europeu, é da "Ansa", agência de notícias da Itália. Sua principal fonte é um funcionário do Vaticano.
Sob a garantia de anonimato, ele disse que há 22 anos, "apesar de inicialmente relutar", o cardeal Ugo Poletti (1914-1997), à época vigário-geral de Roma, "face ao montante conspícuo, deu sua bênção" para o enterro incomum de Enrico De Pedis, chefe do grupo mafioso Banda de Magliana, assassinado por comparsas em 1990.

Para justificar a atitude, especula-se que o dinheiro do mafioso teria sido utilizado "para fins nobres", como a restauração completa da Basílica de São Apolinário, além de bancar diversas missões católicas. O escândalo pode ser mais nefasto do que aparenta. O procurador Giancarlo Capaldo acredita que altos funcionários do Vaticano sabem muito mais do que o sepultamento de um simples mafioso. De alguma forma, eles estariam envolvidos com a Magliana – inclusive no episódio do desaparecimento em 1983 de Emanuela Orlandi, que tinha 15 anos. O pai da garota teria provas que ligam o Banco do Vaticano, o Istituto per le Opere di Religione, ao crime organizado. O sumiço seria, na verdade, um sequestro para forçá-lo a se calar. De Pedis, que teria organizado tudo, morreu, antes que pudesse depor sobre o caso. "Há pessoas que estão vivas dentro do Vaticano, e sabem a verdade", diz Capaldo.

Outra teoria sugere que os restos de Emanuela estariam junto ao corpo de De Pedis, como forma de ocultar as provas do crime. O Vaticano nega. Para encerrar as suspeitas, se dispôs a abrir a cripta especial do mafioso diante da polícia. E negocia a transferência do corpo para local mais adequado. "Parece que nada foi escondido e não há segredos do Vaticano a serem revelados", declarou Federico Lombardin, porta-voz do Vaticano.


Fonte: Folha Universal

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Profissionais virtuais. Brasil já tem mais de 1 milhão de estudantes matriculados em cursos a distância.


Reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) há 12 anos, os cursos a distância no Brasil já contam com mais de 1 milhão de matriculados apenas na graduação, sendo que há mais de 150 mil profissionais formados para o mercado, além dos estudantes que aderem à modalidade para cursos de especialização, pós-graduação, MBA, formação no ensino básico ou médio. Com cada vez mais espaço para o ensino a distância, o governo de São Paulo já anunciou investimento para a criação da Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), que poderá começar a operar já no ano que vem. O acesso à informação aumenta, mas isso significa mais mão de obra qualificada?

Para a educadora Betina Von Staa, palestrante da Educar Educador 2012, a resposta é sim. "Um programa bem feito e organizado pode fazer com que o ensino a distância seja tão ou mais eficaz que o presencial. Não é dar o conteúdo e passar a prova. Existem ferramentas em que dá para acompanhar passo a passo o aluno, verificar se visitou o espaço, e ainda registrar tudo o que o aluno vê, lê, escreve e fala. Fica guardado para análises minuciosas. No presencial, o professor não conhece os alunos silenciosos", destaca a educadora.

O atual presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distância (ABE-EAD), Ricardo Holz, concorda com Betina. Aluno de curso a distância desde o 2º ano do ensino médio, quando ingressou no Telecurso 2000, Holz se formou em Gestão Pública em um curso não presencial e hoje faz MBA na mesma área, também a distância. "Prefiro pela flexibilidade de tempo. Posso estudar no ritmo e condições que preciso, mas tem que ter mais determinação e organização. Você pode estudar a qualquer hora, mas tem que assistir à aula, acessar o conteúdo, ler livros, procurar tutores e professores para tirar dúvidas", avisa Holz, que foi até a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, participar de curso sobre desafios do ensino.

Apesar do crescimento dessa modalidade, ainda há muito a evoluir. Diante dos mais de 2 milhões de cursos disponíveis, segundo o censo da Associação Brasileira de Educação a Distância, a qualidade desse tipo de formação continua sendo questionada. "Ainda tem muito aluno e instituição que acham que o curso é fácil por não ser presencial. Os alunos e os professores precisam se dedicar", afirma a educadora, que acredita no modelo para ampliar as possibilidades a quem não têm acesso à educação por questões geográficas ou falta de tempo.

Na hora de procurar emprego também existe um pouco de desconfiança, ainda que isso esteja se tornando menos comum. "Há ainda uma discussão entre os profissionais de recursos humanos do quão eficientes são esses cursos, apesar de sabermos que, no final, depende mais da dedicação de cada um", diz Ricardo Barcelos, executivo da Havik, consultoria de recrutamento e desenvolvimento de profissionais.

Já para Constantino Cavalheiro, diretor da Catho Educação, outra empresa de recrutamento, o preconceito pode ser quebrado na entrevista. "Nessa hora dá para verificar o conhecimento e nem é avaliado se o curso tem 10%, 30% ou 100% de aulas presenciais. Se o candidato precisa falar inglês, é isso que importa. Não interessa como ele aprendeu. O mesmo vale para conhecimento em finanças ou qualquer outra área", atesta Cavalheiro, em opinião semelhante à da sócia da Acalântis RH, Fran Winandy. "Pode haver um receio na graduação, porque o aluno pode não ter a maturidade necessária, em uma pós-graduação é mais comum a mescla de aulas presenciais e on-line. Mas, se o profissional é bom no trabalho e tem experiência no mercado, não é algo que vá fazer diferença.



Fonte: Folha Universal

sábado, 5 de maio de 2012

Erros de grafia reprovam até 40% de universitários candidatos a vagas de estágio.


Os brasileiros se acostumaram a ver estampadas em ruas de todo o País placas com berrantes erros ortográficos. De tão comuns, esses erros espalhados pela paisagem de quase todas as cidades já viraram livro e objeto de lei que prevê multa a quem mantiver expostos esses desvios da norma culta. Mas não é só entre trabalhadores de baixa qualificação que o português tem sido maltratado. Uma pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) apontou que erros ortográficos em português são o motivo de reprovação de pelo menos 40% dos universitários em processos seletivos para estágio. Para os especialistas, os candidatos têm se preocupado cada vez mais em incrementar o currículo com cursos de formação complementar, informática, viagens ao exterior e outros idiomas, deixando de lado o básico.

"Hoje os estudantes procuram o domínio do inglês, do espanhol e se esquecem da primeira língua. Mas o português é o fator decisivo", explica Aline Barroso, supervisora de recrutamento e revisão do Nube.

O estudo pesquisou ditados aplicados a candidatos a estágios em que os universitários precisavam escrever 30 palavras e só podiam errar seis. Em alguns casos, as faltas passam de 20. "Não são palavras esdrúxulas. São termos usados no dia a dia da faculdade ou que fazem parte da rotina do mercado de trabalho que eles pretendem adentrar, como prospecção, no caso dos publicitários", explica Aline. Para a entidade, a falta de leitura é a principal razão para tantos erros. Além da adoção desse hábito, a entidade recomenda a busca por cursos on-line para suprir as carências.
De modo geral, o brasileiro lê pouco. Segundo a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, 50% da população não leu sequer parte de um livro nos últimos 3 meses.

"Para escrever bem, é preciso ler bem e bastante. E para escrever, é preciso pensar", declara o jornalista José Eduardo Camargo, autor do livro "O Brasil das Placas", que registrou fotos de placas com erros de português em várias cidades do País. "Os erros ortográficos não falam nada sobre a escolaridade de quem escreveu. Mas, para a criança, é fundamental entender que a norma culta é importante porque estabelece um padrão. Mas o erro de hoje pode não ser o erro de amanhã", afirma. "Mas também não podemos esconder o sol com a peneira. O Brasil tem um défice educacional muito grande."

Para o linguista e professor da Universidade de Brasília Marcos Bagno, mais do que a falta de leitura, erros na hora de ensinar influenciam os erros na hora de escrever. "A ortografia do português é muito mais fácil do que a do inglês ou do francês. Mas o ensino de língua no Brasil ainda é muito tradicional e não se concentra em leitura e escrita. Em vez de incentivar o letramento, se concentra em nomenclaturas, essa coisa ‘gramatiqueira’, que já se provou não servir para nada." O professor ainda rechaça as críticas feitas comumente à linguagem usada na internet e as afirmações de que ela aumenta a dificuldade em assimilar a ortografia oficial: "Não vejo nenhum mal na questão da internet. Acho que é perfeitamente possível o convívio da regra com as novas tecnologias. A questão é ensinar e aprender na escola que há um lugar para cada coisa".


Fonte: Folha Universal

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cemig avalia eficácia de repovoamento de peixes em rios de Minas.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pretende repovoar, até o mês de maio, as bacias dos rios Grande, Araguari, Paranaíba, Jequitinhonha e Pardo, com cerca de 600 mil alevinos de espécies de peixes nativas de cada região. Além da iniciativa de recomposição da fauna dos rios onde possui usinas, a empresa conta com três projetos, dentro do Programa Peixe Vivo, que contribuem para que a evolução dos peixes soltos nas bacias hidrográficas do Estado possa ser monitorada.
Um dos projetos é a criação do Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande, no Triângulo Mineiro. Os recursos do projeto do centro estão sendo investidos na melhoria e construção de instalações da Estação de Piscicultura de Volta Grande e no desenvolvimento de parcerias e convênios com universidades. O objetivo é transformar o local em referência nacional na gestão de recursos pesqueiros, desenvolvendo e transferindo tecnologia para concessionárias de energia e centros de pesquisa do país.

Perfis genéticos

Outra iniciativa é a criação de um banco de DNA para propiciar estudos genéticos do curimbatá (Prochilodus lineatus), espécie de peixe utilizada em programas de repovoamento da Cemig. Antes das solturas, serão determinados os perfis genéticos tanto dos reprodutores da Estação Ambiental de Volta Grande quanto dos alevinos liberados nos reservatórios de Jaguara e Volta Grande, por meio do uso de marcadores de DNA.

Periodicamente, a empresa coletará peixes nos reservatórios onde ocorreram peixamentos e, comparando-se os seus perfis por meio da análise de DNA, será possível determinar, entre os curimbatás coletados nas represas, quantos são provenientes do repovoamento e quantos são de desovas ocorridas na natureza. Desta forma, será possível identificar a ocorrência ou não de reprodução e analisar os locais de soltura que trouxeram melhores resultados.

Esta metodologia está sendo utilizada por dois projetos em andamento dentro do âmbito do Programa Peixe Vivo. Um deles conta com investimento de R$ 2 milhões e é realizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais. Além de marcadores moleculares, este projeto conta, ainda, com uma marcação física inédita no Brasil, já utilizada para estudos com salmões na América do Norte.
O outro projeto, realizado em parceria com a Universidade Federal de São João Del-Rei, tem como foco as espécies de peixe que estão com população reduzida no reservatório da Usina Hidrelétrica de Itutinga, no rio Grande, como a piapara, a piracanjuba e o dourado.

De acordo com o analista de meio ambiente do Programa Peixe Vivo, João de Magalhães Lopes, os estudos são fundamentais para a definição de estratégias mais coerentes para a mitigação de impactos ambientais causados à ictiofauna por usinas hidrelétricas. “A avaliação científica da eficiência do processo de repovoamento de peixes aliada a avaliações de parâmetros ambientais realizados nas bacias hidrográficas onde a Cemig possui barragens tornará possível a construção de planos de manejo específicos para cada uma das estações de piscicultura da Empresa. Esses planos deverão determinar indicadores ecológicos e genéticos que guiem as atividades de manejo e conservação da ictiofauna nativa, tornando o processo mensurável e passível de adequações e revisões ao longo do tempo”, explica.


Fonte: Ag. Minas

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Roupas produzidas por detentos são destaque em desfile internacional.

Ponchos e vestidos de festas confeccionados por presos da Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, ganharam as passarelas do Dragão Fashion Brasil (DFB) – a semana da moda realizada anualmente em Fortaleza, no Estado do Ceará.
Trinta e três peças, que compõem a coleção “Flor de Lotus”, foram apresentadas durante o desfile de marcas nacionais e internacionais. Todas as peças foram produzidas nos últimos três meses por dezoito detentos do regime fechado da unidade prisional.
O vestido em pontos largos produzidos com agulhas grossas foi um dos destaques da Doiselles, marca da empresária Raquell Gonçalves, parceira do programa Trabalhando a Cidadania, programa da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), por meio da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi).
A coleção “Flor de Lotus é uma homenagem aos próprios detentos artesãos, como ressalta Raquell Gonçalves. “São peças bonitas e bem acabadas assim com a bela Flor de Lotus que nasce em pleno pântano”, afirmou.
Antes do desfile, foi exibido um filme que mostrou os detentos em pleno trabalho, mãos masculinas produzindo os pontos largos com agulhas grossas. Ter um trabalho autoral e usar técnicas artesanais são as principais características de quem participa do Dragão Fashion realizado de 9 a 13 de abril de 2012.

Repercussão

A coleção e os artesãos tiveram repercussão positiva no evento. Segundo reportagem do Jornal do Brasil, as peças conquistaram elogios da editora veterana do canal Paris Premiere e comentarista dos desfiles de Paris, Nova York e Milão desde os anos 1980, Christine Marrek. “Para um trabalho bem feito não existe preconceito a respeito da pessoa que produz, se é homem ou mulher, preso ou um cidadão comum, ou sua origem,” ressaltou a empresária da Doiselles.

Produção

Os detentos trabalham cerca de oito horas diárias dentro da unidade prisional. A produção de peças tricô e crochês dá tão certo, que as peças já ganharam o mundo e são vendidas no showroom em São Paulo, feiras em Paris e Tóquio e 70 lojas multimarcas no Brasil. Além disso, a cantora Daniela Mercury usou uma peça no carnaval de Salvador e, recentemente, a apresentadora da TV Globo, Angélica, apareceu em um programa usando um dos modelos.
Pelo trabalho, os presos recebem remição de pena – a cada três dias trabalhados, um a menos no cumprimento da sentença – e, em muitos casos, remuneração (normalmente, três quartos do salário mínimo).
O principal retorno, no entanto, não pode ser contabilizado: é a oportunidade de começar uma vida nova, ainda dentro dos presídios e penitenciárias. Para a diretora da unidade prisional, Ândria Valéria Andries Pinto, o trabalho se resume em uma palavra: sucesso. “A ressocialização proposta pelo Governo de Minas para o sistema prisional acontece sempre que temos parcerias e resultados como esses no Estado. Estes presos estão prontos para os desafios que encontraram fora da unidade, isso é humanização”, disse.

Trabalho

Além dos dezoito presos que confeccionam as roupas, outros 370 detentos da Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires também trabalham enquanto cumprem pena. O número representa cerca de 80% dos presos da unidade empregados em alguma atividade.
Minas Gerais é o Estado do país que tem, em números percentuais, o maior número de presos trabalhando. Hoje, mais de 12 mil detentos realizam atividades profissionais enquanto cumprem pena. As atividades são variadas e vão desde a produção artesanal até a construção civil.


Fonte: Ag. Minas

terça-feira, 10 de abril de 2012

Obras com a justificativa de preparar as cidades para o Mundial de 2014 devem expulsar ao menos 170 mil moradores de suas casas.


Morador de Itaquera desde que nasceu, há 27 anos, o corintiano Marcelo Roberto Salvador tinha todos os motivos para sorrir com o anúncio da Copa do Mundo no Brasil: a construção de um estádio para a competição e para o seu clube de coração ao lado de casa – e no qual passou a trabalhar após três meses de desemprego. Mas a expectativa de um futuro promissor, com a região cada vez mais desenvolvida, passou a ser obscura. Salvador teme ser obrigado a deixar sua casa e já nem consegue aproveitar bem o dinheiro que recebe por trabalhar na Arena Itaquera.

"Eu preciso reformar a minha casa, mas não dá para gastar nada lá agora, porque a gente não tem certeza do que vai acontecer. Como vou gastar se não sei se vou ficar lá?", questiona Salvador, com medo dos rumores de uma possível remoção da comunidade do Goiti, que fica a 10 minutos do estádio da abertura da Copa. "Agora que tem tudo no bairro vão me mandar para onde?", pergunta o ajudante de produção, que nem sabe se terá mesmo de sair de casa devido às obras de mobilidade urbana que se ancoram no Mundial de 2014.

A apreensão de Salvador se justifica. Outras comunidades da região sofreram remoções depois de conviver com "boatos" de que haveria desapropriação em razão de obras da Copa, tema que preocupa os moradores mais pobres das cidades-sede do Mundial.

"Esses projetos não têm sido discutidos democraticamente com todos os atores que vivem nessas cidades. Em geral, os projetos têm a característica de transferir bens que estão com a população de baixa renda para outros agentes econômicos. Ao expulsar moradores carentes para regiões ainda mais distantes, as áreas são recolocadas no circuito da valorização de capital, trazendo enormes ganhos a poderosos grupos econômicos, e resultando na elitização dessas áreas, pois o setor imobiliário brasileiro não trabalha com margem de lucro abaixo de 100%. Há casos de até 1.000% de valorização", observa Orlando Alves dos Santos Júnior, professor da UFRJ e relator do Direito à Cidade – Plataforma Dhesca (Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais). "O que impressiona é a violência no procedimento, que não respeita nem o direito do cidadão de participar do que vai acontecer com a sua cidade", espanta-se o professor.


O comportamento no estilo "fato consumado" não informa os detalhes dos projetos e provoca preocupação em várias comunidades do Brasil, como acontece com o operário de Itaquera. Além da falta de transparência, o poder público tem adotado várias formas de pressionar os moradores e forçar uma remoção sem que os mínimos direitos sejam respeitados. A única cidade em que há chance de não haver remoção em razão da Copa é Brasília. "Mas isso porque no Distrito Federal o conceito de cidade de exclusão vem de um processo histórico. O DF tem a maior desigualdade do Brasil e dá para fazer uma relação entre a baixa renda e a falta de equipamentos públicos com a distância da cidade-satélite", explica Francisco Santiago, integrante do Comitê Popular local, sem deixar de criticar problemas indiretos em relação à moradia na cidade em razão da Copa.

Nas 12 cidades-sede da Copa, em pelo menos 11 têm sido comuns as seguintes medidas que desrespeitam a lei: casas são marcadas sem qualquer explicação ao morador, notificações são entregues já com a remoção definida, propostas de indenização ficam bem abaixo do valor de mercado e ofertas de auxílio-aluguel insuficiente para o morador permanecer no bairro. No Rio de Janeiro, até negociações diretas com o empreiteiro e a entrega de sacos de dinheiro a moradores na calada da noite foram relatadas ao Comitê Popular. Outro expediente registrado no Rio e em São Paulo é a derrubada ligeira de casas após negociações obscuras, com ações que comprometem imóveis vizinhos ou simplesmente os deixam em meio a escombros, longe de uma condição digna de se viver.
Apesar dos vários casos já registrados e da expectativa conservadora feita pela Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa e das Olimpíadas, que prevê a remoção de 170 mil moradores em todo o Brasil, os afetados têm como fazer valer o direito à moradia adequada, que protege o cidadão de remoções forçadas e garante, entre outras coisas, a permanência no bairro, moradia com acesso a serviços e infraestrutura. Depois de o poder público esclarecer a real necessidade de remoção com a comunidade, os moradores podem exigir uma casa na região, em condições iguais ou melhores. "Essa casa não é uma dádiva do poder público, é um direito do cidadão", alerta Santos Júnior. Para isso, os moradores precisam se unir e não negociar nada individualmente. Existem exemplos de sucesso, como no Metrô Mangueira, onde a comunidade conseguiu se mudar para a região, ou os moradores da Vila Autódromo, também no Rio, que resistem e podem até seguir em suas casas. Portanto, se unir a entidades de defesa dos bairros, procurar comitês populares, defensoria pública e se articular com vizinhos são atitudes para evitar um cartão vermelho arbitrário e ser obrigado a sair da casa em que vive há anos por causa da Copa.

Situação nas demais cidades-sede

Belo Horizonte

Obras vão afetar 500 imóveis. Já houve remoção das 70 famílias da Vila Recanto e de moradores das Torres Gêmeas, que receberam auxílio-aluguel de R$ 400. Há preocupação com mil famílias da Dandara, área vizinha ao Mineirão.

Manaus

Por onde passará o monotrilho BRT (transporte coletivo), 900 casas foram marcadas. Haverá mais remoção se o monotrilho sair mesmo do papel.

Cuiabá

Expectativa de 5 mil atingidos. A maior preocupação é com o VLT (transporte coletivo), segundo Inácio Werner, do Fórum de Direitos Humanos e da Terra. "O representante da Secopa disse que só vai indenizar propriedade em solo ocupado de forma regular", diz.

Fortaleza

Há cerca de 10 mil famílias sob o risco de remoção. O maior problema é o VLT (transporte), que afeta 11 bairros.

Brasília

Sem problema de moradia, mas a empresa que gere as terras públicas repassa verba às obras do estádio e deixa de investir em casas populares. A Universidade de Brasília resolveu reformar moradias estudantis.

Salvador

"Teremos 500 remoções no centro histórico", diz Célio Maranhão, do Comitê Salvador, preocupado com outras obras, como a via que cruzará o Bairro da Paz, onde vivem 100 mil pessoas.

Recife

Para as obras do Terminal Cosme e Damião, 200 casas devem ser demolidas. Há dúvidas em outras obras, como no binário de São Lourenço da Mata: "Inexiste o diálogo. Pelo traçado serão ao menos 600 famílias atingidas", diz Evanildo da Silva, do Comitê Popular.

Natal

Serão demolidas 269 casas e 119 lojas. Ainda há 11 projetos de mobilidade que podem afetar outras 700 propriedades.


Fonte: Folha Universal

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Agência Nacional de Energia Elétrica define reajuste para tarifa residencial da Cemig.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu, nesta terça-feira (3), as novas tarifas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Foi autorizado um reajuste de 3,71% para os consumidores residenciais e de 3,88% em média para os demais consumidores na rede de baixa tensão da empresa, valores menores que o registrado em 2011, de 6,61%. Já para os consumidores cativos de alta tensão, o reajuste será de 3,79%. Na média geral, o impacto do reajuste para todas as classes de consumidores cativos será de 3,85%.

As novas tarifas passam a valer a partir deste domingo (8), porém o consumidor só irá perceber plenamente essa variação na fatura de maio. Dependendo da data de fechamento da conta de energia, alguns consumidores irão pagar, já em abril, uma parte referente ao valor reajustado.

De 2007 a 2012, as tarifas dos consumidores residenciais tiveram uma redução acumulada de –6,98%, enquanto no mesmo período a inflação medida pelo IGP-M teve uma variação positiva de 35%. Após esse reajuste, as tarifas da Cemig encontram-se na 16ª posição no ranking da Aneel, dentre 63 distribuidoras do país.

Os fatores que mais impactaram no reajuste deste ano foram a redução de 51,5% na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), subsídio para geração térmica em sistemas isolados localizados na região Norte do país, o aumento de 25% no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), o aumento de 11,7% em encargos de transmissão e a elevação de 8,3%, no valor da energia comprada.
Destaca-se que a cobertura para os custos operacionais da distribuidora sofreu uma variação de apenas 3,8%, em relação a 2011, diante de uma variação da inflação medida pelo IPCA de 5,5%.

Composição da fatura

Outros fatores que também interferem diretamente no cálculo da tarifa são a dimensão da distribuidora e o consumo médio de seus clientes. A Cemig possui uma grande área de concessão (578,4 mil km²) e a maior extensão de rede da América do Sul (quase 500 mil km), em função da amplitude territorial do Estado. Isso acarreta aumento no volume de investimentos e alto custo de operação e manutenção das linhas e redes de distribuição. Além disso, o consumo médio dos consumidores residenciais da Cemig é muito baixo: 122 kWh/mês.

Do valor cobrado na tarifa, apenas 30% ficam na Cemig e se destinam a remunerar o investimento, cobrir a depreciação e os custos operacionais da Concessionária. Os demais 70% são repassados para cobrir encargos setoriais (9%), tributos (25%), energia comprada (30%) e encargos de transmissão (6%).


Fonte: Ag. Minas

quinta-feira, 29 de março de 2012

Mídia Manipulada.


É cada dia mais importante identificar fontes de informação honestas e independentes. A mídia invade cada espaço das nossas vidas e descarrega um tsunami de informações aterrorizantes. É notável essa semelhança entre as pautas dos veículos formadores de opinião pública, no mundo inteiro.
Mesmo assunto, diferentes versões.
Notícias manipuladas para homogenizar a opinião pública sobre assuntos de interesses de diversas classes.

Pessoas, entidades e organizações, para maquiar, distorcer, esconder certas coisas, utilizam-se de jornalistas simpáticos, bem pagos como consultores ou assessores de alguma instituição governamental ou agentes infiltrados.

As mídias alternativas, frequentemete são financiadas por Ongs, mantidas por Fundações "filantrópicas", com a mesma finalidade, como disse George Bundy, quando presidente da Fundação Ford: "Tudo o que a Fundação faz é tornar o mundo seguro para o capitalismo." Estava dizendo que isto era feito, induzindo cobertura jornalística, orientando a interpretação e a análise crítica.
Esta mesma estrutura de pesos pesados, exporta e determina a pauta de jornais e programação de televisão.
Salvo raros momentos de exceção, o país têm sido condenado ao atraso, em decorrência de seus equívocos hegemônicos ou ideológicos, sempre na dependência de modelos importados e extemporâneos.

Infelizmente, boa parte dos veículos de comunicação, deixou o foco de informar a verdade, para informar interesses pessoais e organizacionais maquiados.
Para perceber um exemplo claro disso, basta olhar as publicidades de organizações em alguns veículos e pesquisar se em algum momento é publicado qualquer matéria que vá contra os príncipios e ideias de tal organização.

Ao próprio site "O Império", em uma negociação de publicidade, foi exigido pela secretaria de determinado órgão, que a parceria só se manteria de pé enquanto não publicássemos nada contra tal. Logo depois, cancelaram a parceria por interesses pessoais.

É necessário ter muita atenção e pensar bem, antes de acreditar em qualquer tipo de informação. A verdade é para ser dita e não manipulada.



Com informações de Alerta Total

domingo, 11 de março de 2012

Cuidado ao utilizar as redes sociais.

Uma das melhores maneiras de conversar com amigos, fazer novos, e até mesmo reencontrar amigos perdidos no tempo, são as redes sociais. 
Com cada vez mais jovens a navegar na Internet, e ai a investirem o seu tempo, contato esse que atualmente se inicia cada vez mais cedo na vida dos adolescentes e até mesmo dos pré-adolescentes, fazendo um uso indiscriminado, por vezes surgem situações que se podem apresentar perigosas.

Existem milhares de jovens (muitas vezes com idades inferiores a 10 ou 11 anos) que se expõem diariamente na Internet sem quaisquer cuidados. Mais grave ainda, em muitos casos expõem também a privacidade de familiares, amigos e conhecidos.
As redes sociais trazem diversão e até benefícios, porém o uso inadequado destas redes pode lhe trazer muitos problemas.

Veja alguns erros comumente cometidos nessas redes, os quais devemos ficar atentos:

Conversas pessoais

No Facebook, usuários podem enviar mensagens pessoais ou postar notas no mural de outro usuário. O mural está lá para todos verem, enquanto as mensagens são entre o remetente e o destinatário, como em um e-mail. Assuntos pessoais e privados nunca devem ser compartilhados no mural. Você não vai sair por aí com um megafone anunciando uma questão privada para o mundo, e a mesma coisa acontece na Internet. Isso cai no mundo nebuloso da etiqueta das redes sociais. Não há um guia oficial para esse tipo de coisa, mas use o bom senso. Se não é algo que você se sinta confortável em compartilhar com família, conhecidos, colegas de trabalho ou estranhos, então você não deve compartilhar no seu mural do Facebook.

Planos sociais

Compartilhar seus planos sociais para todos verem não é uma boa idéia. A menos que você esteja planejando uma grande festa e convidando todos os usuários com os quais está conectado, isso só fará com que seus amigos se sintam de fora. Há também algumas questões de segurança aqui. Imagine um cenário em que um ex-namorado ciumento saiba que você vai se encontrar com um novo pretendente no sábado à noite. O que impediria seu ex de aparecer no local de encontro e fazer uma cena ou mesmo ser violento? Nada, simplesmente. Se você estiver planejando uma festa ou uma saída com um grupo de amigos, apenas lembre-se de que qualquer um que tenha acesso ao seu perfil poderá ver seus planos.

Fotos de seus filhos

Os sites de redes sociais são um lugar comum para as pessoas compartilharesm fotos de suas famílias, mas se você está entre os 40% dos usuários que não restringem acesso ao seu perfil, então essas fotos estão lá para todo mundo ver. É um fato triste, mas há muitos predadores que usam a internet para caçar sua presa. Se você posta fotos de sua família e associa a elas informações como "meu marido está fora da cidade este final de semana"ou "o pequeno Pedro está grande o suficiente para ficar em casa sozinho", então a segurança de seus filhos pode estar em risco. Ninguém nunca pensa que vai acontecer com eles, até que aconteça, por isso, a segurança primeiro é um bom modo padrão quando usar um site de rede social. Assim como outros assuntos privados, envie fotos da família apenas a um grupo selecionados de amigos e colegas confiáveis que você sabe que não irão compartilhá-las.

Telefone e endereço pessoais

Arquive-os sob segurança de risco. Se você compartilhar seu endereço e número de telefone em um site de rede social, você se abre para possíveis roubos de identidade e outros perigos pessoais como roubo. Se você postar que está saindo de férias e seu endereço também está postados, então qualquer um saberá que a casa está vazia. Ladrões de identidade podem fazer uma visita à sua caixa de correio e abrir um cartão de crédito em seu nome. Ladrões podem levar da sua casa qualquer coisa de valor. Até publicar o seu telefone dá às pessoas com interesses escusos fácil acesso ao seu endereço. Serviços de busca reversa podem fornecer a qualquer um seu endereço de casa se eles tiverem apenas seu número de telefone.

Senhas

Esta aqui realmente parece coisa de quem não tem cérebro, mas se não acontecesse, então o Facebook não sentiria a necessidade de listá-lo como item nº 1 de sua lista de coisas que não devem ser compartilhadas. Até mesmo compartilhar sua senha com um amigo para que ele possa logar-se e checar algo para você pode ser arriscado. Isso é especialmente verdade com casais que acreditam haver confiança suficiente entre eles para compartilhar essas coisas. Por exemplo: Você dá ao seu namorado a senha do seu Facebook porque ele quer ajudá-la a publicar algumas fotos das férias. Alguns meses depois, a relação azeda e ele se transforma num rapaz nada bonzinho, e aí você tem uma pessoa que não gosta de você e tem suas informações de login. Hora de cancelar sua conta e abrir uma nova. Se você tivesse mantido aquela informação privada, você poderia simplesmente seguir em frente com sua vida. Agora você tem um perfil comprometido, e se tiver links para seus outros perfis de redes sociais, toda aquela informação estará sob risco também. Mantenha sua senha para você e nunca terá de se preocupar com isso.


Com informações do UOL

terça-feira, 6 de março de 2012

Mineirão deve ficar pronto até dezembro de 2012.

A modernização do Mineirão está na terceira e última etapa. Essa fase é fruto de uma Parceria Público-Privada (PPP). Existe um contrato entre o Governo de Minas e o parceiro privado Minas Arena que implica multas caso a obra não esteja concluída até 21 de dezembro de 2012. A multa é de R$ 100 mil por dia de atraso.
A Minas Arena, constituída pelas construtoras Construcap S.A. Indústria e Comércio, Egesa Engenharia S.A. e Hap Engenharia Ltda, é a empresa responsável pelas obras e, posteriormente, pela operação do estádio por 25 anos e mantém o cronograma rigorosamente em dia.
“A obra do Mineirão está em dia e vai ficar pronta na data marcada, 21 de dezembro de 2012, seis meses antes da Copa das Confederações que começa no em junho de 13. Isso é fundamental, porque o estádio simboliza a Copa e, de certa forma, dita o ritmo das demais obras. Minas estará 100% pronta para a Copa ”, afirma o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Sergio Barroso.

Mineirão

Metade da obra já está pronta. Atualmente são 1.700 operários, sendo entre eles cerca de 100 mulheres e cerca de 20 detentos. 75% das peças para construção da esplanada (pré-moldados) já estão prontos, e 50% das peças já instaladas; três das quatro gruas previstas já foram instaladas. A montagem dos anéis de arquibancada inferior já começou e, neste mês de março, chegam as treliças (estruturas em aço) da nova cobertura.
O Novo Mineirão, após a reforma, terá 64 mil lugares, esplanada com capacidade para 65 mil pessoas, 80 camarotes, 2.500 vagas para carros, tribuna para quase três mil jornalistas, sete mil m2 para comércio e cobertura que capta energia solar e transforma em elétrica capaz de abastecer 1.200 residências de médio porte.

Hotéis

Estão em construção na capital 34 hotéis, outros 17 empreendimentos estão na reta final do processo de licenciamento e na Região Metropolitana serão mais 24 hotéis até a Copa. Seis novos hotéis já estão em funcionamento na Grande BH. Com isso, BH poderá ter até 75 hotéis a mais que acrescentarão 25.438 leitos até 2014. Atualmente, são 30.194 leitos distribuídos em 314 meios de hospedagem situados a, no máximo, 100 quilômetros de Belo Horizonte. Desses 34 em construção um tem classificação cinco estrelas; 13, quatro estrelas; 18, três estrelas e um de uma estrela. Em fase de licenciamento, há mais cinco hotéis cinco estrelas.

Capacitação

Até o final deste ano, cerca de 5 mil pessoas serão capacitadas para a Copa em projetos que envolvem parcerias do Governo de Minas com a iniciativa privada (cursos de línguas, agentes de informação turística, guia de turismo, auxiliar de cozinha, camareira, garçom, recepcionista, gestão de negócio, planejamento de emergência hospitalar externa e princípios de medicina de catástrofe).
Mobilidade urbana: Belo Horizonte vai ganhar até a Copa de 2014, três corredores exclusivos para ônibus articulados, os chamados Bus Rapid Transit (BRT) que transportarão cerca de 750 mil pessoas e que estarão concluídos em 2013.

Aeroporto

Obra federal em andamento com conclusão prevista para dezembro de 2013. Após a reforma o aeroporto Internacional Tancredo Neves terá capacidade ampliada de 10,2 (2011) para 16,5 milhões de passageiros/ano, sendo 11,6 milhões no do terminal de passageiros 1 e 4,9 milhões no do terminal remoto; nova área de carga e descarga; ampliação da área comercial; substituição de escadas rolantes; instalação de 17 elevadores e reforma dos pontos de check-in. Também está sendo elaborado o projeto executivo para aumento da pista de pouso em 600 m e aumento da área do pátio em 192.400 m².


Fonte: Ag. Minas

Exemplo de superação.

Participante da equipe de halterofilismo do Minas Paraolímpico de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Dádila Rodrigues, de 28 anos, sofreu um grave acidente há nove anos, ficou paraplégica e ficou dois anos isolada, sem perspectivas. Hoje Dádila coleciona títulos em competições e é uma das 127 atletas beneficiadas pelo programa Minas Olímpica Bolsa Atleta. A ação do Governo de Minas, promovida pela Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ), visa contribuir, por meio de apoio financeiro, com uma manutenção da carreira dos atletas de alto rendimento, buscando dar condições para que se dediquem ao treinamento esportivo e participação em competições.
A proposta, segundo o secretário de Esportes e da Juventude, Braulio Braz, é promover o desenvolvimento pleno da carreira esportiva, de forma a manter e renovar periodicamente gerações de atletas com potencial para representar o país nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. “É gratificante demais ouvir o depoimento dessa atleta e saber que, mesmo com tantos desafios impostos pela vida, ela se superou e que nós, do Governo de Minas, estamos contribuindo, por meio de políticas públicas, com sua história. Reforço, mais uma vez, que nosso papel, enquanto gestor público, é o de melhorar a vida das pessoas para tornar Minas Gerais o melhor Estado pra se viver”, destacou o secretário.
Com o recurso, a atleta paga a academia onde treina e parte da faculdade e compra alimentos e suplementos. “Antes de receber a bolsa eu tinha que me apertar, e, mesmo assim, não conseguia ter uma dieta adequada”, explica.

História de superação

Dádila trabalhava com reforma de estofados e quando estava fazendo entrega no terceiro andar de um prédio, com um sofá nas costas, pisou em falso e caiu, rolando até o primeiro andar. “Partes da madeira perfuraram meu corpo e afetaram minha coluna. Recebi dos médicos o diagnóstico de que não poderia mais andar e tive amnésia durante seis meses. Não conseguia nem lembrar meu nome”, relembra Dádila.  Foram dois anos e meio de isolamento, quando os amigos resolveram tomar uma atitude. “Eles me colocavam no passeio da minha casa, pra que eu pudesse ver gente, ter mais contato com os outros e me readaptar. E isso me ajudou muito, já que, morando sozinha, só podia contar com eles”.
Daí pra frente, mesmo com todas as dificuldades, Dália resolveu enfrentar as limitações e começou a trabalhar. “Fazia cursos de qualificação e participava de projetos sociais. Era muito difícil, mas minha meta era a de ter uma vida normal. Trabalhar, estudar, viver”.
A estreia em competições foi surpreendente. Há três meses participando da equipe, Dádila participou do Brasileiro em Goiás (GO), conquistou o ouro em sua categoria, 56kg, e ainda faturou o recorde nacional. Seu treinador, o técnico da equipe paraolímpica de halterofilismo de Uberlândia e da Seleção Brasileira da categoria, Weverton Lima dos Santos, diz que a história dela é um exemplo de vida. “Dádila é focada, tem atitude, persistência e nunca abaixa a cabeça, é uma referência como pessoa e como profissional”, relata o técnico. Segundo ele, a halterofilista tem melhorado a cada dia “e isso é mais importante do apenas ter a satisfação de se bater um recorde, ela sempre quer mais e é isso que a motiva”.
Entre 2010 e 2011, foram quatro recordes. O objetivo em 2012 é conseguir o índice mínimo para sair das etapas regionais e conseguir disputar as nacionais e, também, pleitear uma classificação para as paraolimpíadas de 2016. “Meu sonho é o de representar bem meu país e conquistar o ouro”.


Fonte: Ag. Minas

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Violência armada associada ao tráfico de drogas é principal causa do aumento da criminalidade.

A elevação das taxas de criminalidade violenta em Minas Gerais em 2011, na comparação com os índices registrados em 2010, tem como principal causa o aumento da violência armada associada ao tráfico de drogas, como brigas de gangues, disputa de quadrilhas pelo controle de territórios e pontos de drogas e da cobrança de dívidas de usuários, dentre outros. A avaliação é das equipes de inteligência das polícias militar e civil de Minas, de órgãos de monitoramento da criminalidade e do Colegiado de Integração de Defesa Social do Estado.
De acordo com especialistas que integram essas instituições, as formas de violência armada associada ao tráfico de drogas foram intensificadas nos últimos anos. Em municípios de grande porte, a atuação do tráfico tornou-se um fenômeno mais complexo, enquanto nos municípios de médio porte, percebeu-se uma expansão da violência associada ao tráfico, como o homicídio.

Motivações e indicativos

Relatório da Superintendência de Informação e Inteligência da Polícia Civil de Minas Gerais indica ainda que há uma estreita relação entre o tráfico de drogas e os homicídios consumados. De acordo com o documento – elaborado com base nas ocorrências recebidas pelos Departamentos de Polícia Civil (DPCs), que abrangem as cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte – há coincidência entre as “zonas quentes do tráfico” com as “zonas quentes dos homicídios”.
Ao longo de 2011, nos levantamentos mensais feitos pelos DPCs, as motivações “drogas ilícitas”, “vingança”, “ações de gangues” e “disputas de quadrilhas” lideram o preenchimento dos Registros de Ocorrência de Defesa Social (Reds), nos casos em que as causas presumidas dos crimes foram identificadas.
Outro indicativo da relação entre drogas e criminalidade está no fato de que, em 2011, houve um aumento de 17,30% nas apreensões de drogas em todo o Estado. Em 2010, foram registradas 43.641 ocorrências com esse teor pela Polícia Militar de Minas Gerais contra 51.192 em 2011.
Já as apreensões de armas de fogo – instrumento utilizado em cerca de 80% das ocorrências de homicídio – também aumentaram em 2011, passando de 22.519 ocorrências em 2010 para 23.942 em 2011 – uma elevação de 6,31%.
Fenômeno nacional

É importante ressaltar que a expansão do tráfico e do uso de entorpecentes é um fenômeno nacional, como demonstra a pesquisa “Observatório do Crack“, realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em 2011. O estudo sustenta também que o tráfico de drogas está intimamente ligado ao aumento da criminalidade.
De acordo com o levantamento da CNM, 93,90% das cidades brasileiras têm consumo drogas. Em Minas, que o estudo destaca como um dos estados que mais investe em políticas antidrogas, este percentual é de 84,40%. A pesquisa revela ainda que em 58,50% dos municípios, o uso e tráfico de drogas influenciam na dinâmica da segurança pública.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Violência doméstica - O que fazer?


Ao contrário do que muitos pensam a violência não passa apenas pelo ataque físico. Pode incluir também abuso emocional (ataques verbais constantes, possessão excessiva, isolamento da mulher de amigos e familiares), econômico (privação de roupas, remédios, comida e destruição de objetos pessoais) e sexual, onde nem as crianças ficam de fora.
A maioria das ameaças é feita usando a superioridade física masculina, através de intimidações, isolamento e outros comportamentos que servem para amedrontar.
A violência doméstica não escolhe idades, raças, estratos sociais, nem tipo de mulher.
O questionário abaixo ajuda a identificar uma relação de violência doméstica:

· Tem medo do seu parceiro?
· Tem medo até de sorrir para não despertar a fúria do parceiro?
· Já teve a sensação de ter feito alguma coisa errada sem saber bem o quê?
· O amor e respeito pelo seu companheiro foram substituídos por medo dele?
· O seu parceiro é geralmente atencioso, mas de vez em quando é cruel?
· Acredita que pode matá-la num acesso de violência?
· Alguma vez seu parceiro disse-lhe que a mataria?
· Alguma vez pensou ou pensa em matá-lo como único meio de defender-se?
· Ele tentou cometer suicídio alguma vez?
· Ele foi vítima de violência quando criança?
· Ele obrigou-a a fazer alguma coisa contra a sua vontade?
· Tem a sensação de que se procurasse ajuda ninguém acreditaria em você?
· Sente-se emocionalmente em baixa constante?

Se a maioria das respostas é positiva, precisa de ajuda imediata. Procure apoio especializado (psicológico e/ou espiritual).

Em caso de violência física ou ameaça, ligue imediatamente para a Emergência Policial pelo 190.


Fonte: Polícia Militar

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Alunos de escolas da rede pública estadual destacam-se em vestibulares concorridos.

Com a volta às aulas, um grupo de ex-alunos da rede estadual retoma os estudos em outro nível de escolaridade, com a conquista de vagas no ensino superior. Entre eles está Igor Fernandes Braz, de 19 anos. O estudante é ex-aluno da Escola Estadual Dona Berenice de Magalhães Pinto, no município de Arcos, no Centro-Oeste do Estado, e foi aprovado em primeiro lugar para o curso de Medicina, na Universidade Federal de Minas Gerais. De acordo com a instituição de ensino superior, 32% dos aprovados no processo seletivo de 2012 são oriundos da rede estadual.
“Enquanto cursava o 3º ano já comecei a me informar e me preocupar com os vestibulares. Não foi difícil escolher o curso, pois há algum tempo já decidira cursar Medicina. É um curso bastante amplo e interessa-me muito a área de pesquisa em alguns campos da Medicina”, lembra o estudante que se formou em 2010.

Além da primeira colocação na UFMG, Igor também foi aprovado para Medicina nos vestibulares da Universidade Estadual de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele também conquistou uma vaga para o mesmo curso na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do Governo Federal. Apesar das várias aprovações, o jovem optou por se preparar para carreira médica na USP.

Aprofundamento de Estudos

Igor, que sempre estudou na rede estadual de ensino, diz quer a preparação específica para o vestibular começou em 2010, na Escola Estadual Dona Berenice de Magalhães Pinto, no vinculada à SRE de Divinópolis, onde cursou o 3º ano. Na escola, ele participou de um projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação (SEE).
“No último ano do ensino médio participei do projeto ‘Aprofundamento de Estudos’, que consiste em aulas de determinadas matérias durante a tarde. Foi-me bastante importante essas aulas, pois estudava matérias que não estavam na minha grade de 3º ano, como Biologia e Física, além de poder tirar diversas dúvidas e direcionar os conteúdos, pois havia maior contato com os professores”, afirma Igor.

No primeiro semestre de 2011, o estudante continuou se preparando para novos vestibulares. Igor estudava apenas em casa, com apostilas, livros e pela internet. Para aprofundar o seu conhecimento no que já sabia, o estudante também fez três meses de cursinho até que veio a tão sonhada aprovação.

A dona de casa Vânia Fernandes é mãe do jovem. Segundo ela, desde a pré-escola, o filho sempre se destacou nos estudos. “As pessoas devem achar que ele estudou muito em casa, mas não. O Igor prestava atenção nas aulas e, em casa, em vez de estudar as matérias da escola, ele fazia leituras de seu interesse”, comenta.
Sobre o fato de ter um futuro médico em casa, a mãe não esconde a alegria. “Isto é um presente para a nossa família. Nem um prêmio na Mega Sena seria tão valioso”, avalia a mãe.

Primeiro lugar em Engenharia de Sistemas

Cristian Roberto Silvano, ex-aluno da Escola Estadual Pacífico Vieira, em Conselheiro Lafaiete, também foi aprovado na Universidade Federal de Minas Gerais. Ele foi classificado em primeiro lugar no curso de Engenharia de Sistemas. “A vontade de engenharia veio quando fiz um curso técnico em eletrotécnica na época do ensino médio. Os professores sempre me deram muito apoio. Durante as aulas eu sempre interrompia as aulas para tirar as minhas dúvidas e tinha alguns alunos que falavam que eu perguntava demais”, explica Cristian, que concluiu o ensino médio em 2007, mas na época, em vez de prestar vestibular, o estudante optou por fazer estágio para carga horária necessária à formação do curso técnico de Eletrotécnica.

Após três anos se dedicando ao trabalho na área, o estudante voltou às salas de aula para se preparar para o vestibular. “Tive uma ótima base na escola, mas se você fica um tempo sem estudar, já sabe que tem que relembrar, por isso entrei em um preparatório”, comenta.

A certeza de que havia passado no vestibular só veio com a matrícula na Escola de Engenharia da Universidade. “Não estava acreditando muito que tinha passado, só quando entre no prédio da Escola de Engenharia que eu acreditei. Com o meu comprovante de matrícula nas mãos eu sentei e chorei como uma criança”, lembra.

A Zona da Mata, também teve o seu destaque no campo das exatas. O estudante Alef Leão Nunes, de 18 anos, foi aprovado para o curso de Engenharia Elétrica, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O jovem participou do vestibular seriado, uma das opções de ingresso adotada pela instituição. Neste caso, o candidato participa do processo seletivo ao longo dos três anos do ensino médio.
“Na minha escola, os professores sempre davam simulados com questões de vestibulares passados da UFJF. Foi uma forma de preparação que me ajudou bastante”, explica Alef, que começa o curso este semestre. “As pessoas falam que é difícil, pois tem uma disciplina chamada Cálculo, mas acho que vou me dar bem. Não é o meu primeiro desafio”, completa.

Quem também conquistou o seu lugar no ensino superior, em uma instituição pública, foi o recém-formado Gabriel Couto Teixeira, de 18 anos. O estudante concluiu o seu ensino médio em 2011 na Escola Estadual Messias Pedreiro, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e foi aprovado para o curso de Direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Gabriel participou de um processo destinado a estudantes oriundos da rede pública de ensino. Para o jovem, o sonho de seguir a carreira jurídica começa no próximo dia 27, quando tem início as aulas na Universidade.
“Penso em estudar Direito desde o meu ensino fundamental, mas foi no ensino médio que tive essa certeza, por causa das aulas de Filosofia e Sociologia. Com essas disciplinas pude estudar um pouco de política, e de filósofos como Sócrates. Agora vou estudar e penso em seguir carreira pública. Quando me formar, pretendo fazer concurso para Promotor e Juiz”, adianta.

Investimento na formação

Na escola de Gabriel, o estudante não foi o único aprovado na Universidade Federal de Uberlândia, além do jovem, 184 estudantes vão cursar o ensino superior na instituição. De acordo com a diretora, Miriam Antônia dos Santos, a escola procurar dar o suporte necessário aos alunos por meio de projetos e parcerias pedagógicas.
“Para a preparação dos nossos alunos temos professores dão aulas no sexto horário, além de reforço em disciplinas como a Matemática na oferta de aulas aos sábados. Para essa ação temos a parceria de professores de cursinhos da região e de profissionais da UFU”, cita a diretora.

Programa de Bônus

Os candidatos interessados em uma vaga na Universidade Federal de Minas Gerais podem se inscrever pelo Programa de Bônus da instituição. Ao participar do Programa, o interessado pode concorrer ao bônus de 10%, destinado a estudantes que cursam os últimos quatro anos do ensino fundamental e ensino médio em escolas públicas, no Brasil; ou ao bônus de 15%, destinado a estudantes que, além do critério citado acima, se autodeclare pardo ou preto.
O candidato que se inscreve para o bônus de 10% tem aplicado à sua nota final, em cada etapa, um multiplicador de 1,10. Já para o candidato ao bônus de 15% é aplicado, ao final de cada etapa, um multiplicador de 1,15.



Fonte: Ag. Minas

Geração de empregos em Minas Gerais supera a média nacional.

Minas Gerais registrou a geração de 16.542 empregos celetistas em janeiro de 2012, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério de Trabalho e Emprego, o que equivale a uma expansão de 0,41% em relação ao número de carteiras assinadas observado no mês anterior.
Em termos absolutos, o desempenho de Minas Gerais é o segundo melhor de toda a série histórica do Caged para o período, sendo superado apenas por janeiro de 2010, quando foram gerados 20.492 postos de trabalho no Estado. O resultado mostra Minas Gerais com o segundo melhor saldo da região Sudeste, atrás apenas de São Paulo.
Proporcionalmente, o crescimento registrado em Minas Gerais, em janeiro, de 0,41%, na comparação com dezembro de 2011, supera a média nacional. Em todo o país, no mês de janeiro de 2012, foram gerados 118.895 empregos formais celetistas, o que equivale a um crescimento de 0,31% em relação aos números registrados no mês anterior.
A expansão em Minas decorreu, principalmente, do crescimento nos setores de serviços (+6.556 empregos), da construção civil (+5.584 empregos) e da indústria de transformação (+5.550 empregos), cujos saldos superaram a queda do setor de comércio (-3.005 postos).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no acumulado dos últimos doze meses, o montante de empregos gerados em Minas atingiu 207.035 postos de trabalho, correspondendo a um aumento de 5,39%. Esse resultado, em termos absolutos, foi o segundo melhor, tanto na região Sudeste quanto no país, sendo superado apenas pelo registrado em São Paulo (+519.987 postos).
Dentre as cidades mineiras com o melhor saldo na criação de empregos formais, Belo Horizonte, Uberlândia, Contagem, Nova Serrana e Betim apresentaram os melhores resultados.

Minas em destaque

Os dados divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Ministério de Trabalho e Emprego mostram que Minas Gerais mantém posição de destaque no país. Durante todo o ano de 2011, Minas registrou, segundo o Caged, a criação de 206.402 empregos com carteira assinada em todo o Estado. Entre os 27 Estados da Federação, Minas Gerais só perdeu para São Paulo na geração de postos de trabalho. Em todo o Brasil, foram criados 1,94 milhão de empregos formais em 2011.
O setor de serviços, com 103.923 postos, foi o que mais gerou empregos no ano passado em Minas, seguido por comércio (47.170), indústria de transformação (26.015) e construção civil (13.965 postos). Na região Metropolitana de Belo Horizonte foram 88.217 empregos formais no ano de 2011. O resultado de 2011 em Minas foi o segundo maior desde 2003. É a segunda vez, no mesmo período, que o saldo de empregos ultrapassa a marca de 200 mil vagas criadas em um só ano. Em 2010, foram criados, no Estado, 297 mil empregos, enquanto, no Brasil, o número chegou a 2,35 milhões.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quarta-feira, literalmente, de cinzas pra muita gente.

Que a festa mais popular do Brasil tem seu momento de agitação e diversão para os foliões é inegável.
O triste é que nessa época, além da folia, da diversão, 17 pessoas morreram afogadas da sexta-feira (17) a terça-feira (21) em Minas Gerais, 20 pessoas morreram em acidentes automobilísticos.

E, isso não é tudo. Quantas pessoas contraíram o vírus HIV e nem sabem?
Quantos jovens não entraram para o mundo das drogas e do alcoolismo à partir de uma oferta nesse carnaval?
Quantas meninas não caíram na sujeira da prostituição?
Sem falar que o governo distribuiu 4 milhões de preservativos, praticamente incentivando o sexo durante a festa.

Esse lado fica escondido por trás da grandeza de uma festa nacional como é o carnaval.
No ano passado, uma repórter teve coragem de falar algo interessante. Veja:

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

DER-MG fará blitz educativas para viagem segura em todo o Estado.

A equipe da Gerência de Educação para o Trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG) prepara diversas blitze educativas para orientar os motoristas dos riscos de aliar bebida alcoólica com direção, da importância do uso de cinto de segurança, cuidados com pedestres, sono no volante e excesso de velocidade, entre outras dicas para uma viagem segura. As ações vão ocorrer em todas as regiões do Estado, com o apoio das 40 coordenadorias regionais do DER.

Durante a ação educativa, técnicos e educadores da Gerência de Educação para o Trânsito estarão distribuindo materiais educativos e orientando condutores e passageiros de veículos automotores para os cuidados nas estradas. A ação é realizada em parceria com a Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais (PMRv), Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG), BHTrans, Belotur , Sest/Senat e fiscais do DER.


Fonte: Ag. Minas

Vai curtir o carnaval? Curta com prudência para não ser o último.


A festa mais popular do Brasil, é também a mais trágica.
Para se ter uma idéia, durante o carnaval de 2011, ocorreram mais de 3500 acidentes nas estradas do Brasil, mais de 200 mortes e cerca de 2000 pessoas ficaram feridas.
O DER faz várias campanhas antes e durante o carnaval para prevenção de acidentes. No entanto, depende de cada um seguir as orientações.

Outro grande problema nessa época do ano é o risco de contagio com DST's.
No carnaval, a ideia de “liberdade sexual”, o grande consumo de drogas e álcool e o clima de inconsequência pode iludir muitas pessoas ou privá-las de sua capacidade de julgamento. Com isso, elas podem se esquecer ou não se dar conta de riscos como a aids ou até mesmo ser incapazes de adotar medidas de prevenção, como o uso do preservativo. Afinal, uma pessoa embriagada irá se lembrar de usar camisinha se for fazer sexo?

Além disso há outros riscos, como outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) ou até mesmo a possibilidade de uma gravidez indesejada.

É necessário portanto conhecer os próprios limites, não exagerar e evitar comportamentos de risco para a aids e outras DSTs. Esses cuidados não devem ser ignorados ou “interrompidos” durante o carnaval – ao contrário, devem ser ainda mais rígidos e controlados.

Quer se divertir? Divirta-se, com prudência.
A falta dela, pode significar um ponto final para sua vida.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Secretaria de Saúde vai distribuir 4 milhões de preservativos durante o Carnaval

Com a chegada do carnaval, muita gente se prepara para os dias da festa, mas se esquece de tomar algumas precauções, como a prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids). Por isso, para alertar a população, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), em parceria com Organizações não Governamentais, promove uma série de ações que objetivam conscientizar a população para o uso frequente da camisinha, independente da idade, sexo, raça e orientação sexual. Durante o Carnaval, serão distribuídos 4 milhões de preservativos masculinos em todo o Estado e para as 60 entidades civis cadastradas.

Com o slogan “Curta o carnaval com camisinha”, a campanha visa estimular o uso do preservativo em qualquer situação. Em Minas Gerais, o total de casos notificados até janeiro de 2012 soma 31.559. A tendência geral da epidemia da doença no Estado é a heterossexualização, a feminização, a interiorização e a pauperização.

De acordo com a coordenadora estadual de DST/Aids, Fernanda Junqueira, do número total de casos, 45% ocorrem em jovens na faixa etária de 20 a 34 anos. “Temos que nos preocupar. O nosso objetivo é realmente chamar a população para a necessidade do uso do preservativo em todas as relações, pois é a única maneira de se evitar não só a Aids, mas também uma série de outras doenças”, reforçou. Atualmente, os heterossexuais correspondem a 51,28% dos casos notificados e os homossexuais correspondem a 15,11%.

O Ministério da Saúde estima que, hoje, tenhamos conhecimento de cerca de 50% dos números da epidemia, o que reforça a necessidade do diagnóstico precoce também como forma de se prevenir.

Informativos

Materiais informativos, como cartazes e folders, já foram distribuídos para as 28 Regionais de Saúde e para as entidades civis que farão atividades nos municípios. Outra ação importante será o ônibus “Expresso Folia”, uma parceria com a Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas, que vai circular por mais de 60 cidades distribuindo folders e preservativos. A SES também distribuiu material informativo em hotéis e pousadas, principalmente nas cidades históricas, onde o número de foliões é maior.
“Os materiais não são apenas sobre Aids, trabalham também a dengue e a saúde do viajante. Essas ações são fundamentais para o combate à Aids e outras doenças, já que ocorre em um período em que as pessoas estão bastante expostas, situação agravada pelo elevado consumo de bebidas alcoólicas", lembrou Fernanda.

Frequência de casos

Em Minas, 706 municípios apresentam pelo menos um caso notificado de Aids. Os dez municípios com maior frequência de casos notificados de 1983, ano de surgimento da doença, até 2012, são: Belo Horizonte, Juiz de Fora, Uberlândia, Contagem, Uberaba, Betim, Ribeirão das Neves, Governador Valadares, Araguari e Poços de Caldas, que somam 18.379 casos, correspondendo a 58,24% do total dos casos de Aids no Estado.

Dos 31.559 casos de Aids notificados no Estado desde o início da epidemia, na década de 80, 10.817 (34,28%) evoluíram para óbito. Os dados mostram que nos anos 2000, o número de óbitos reduziu em 50%, chegando a 25,52%, se comparado com a década de 90, quando os óbitos chegavam a 55,24%.

Sexo e faixa etária

Em ambos os sexos a predominância do acometimento é na faixa etária de 20 a 49 anos, que corresponde a mais de 83% do total de casos do Estado. Na faixa etária que vai de 20 a 34 anos, são 14.178 casos notificados (45%). E na faixa etária que vai dos 35 a 49 anos, 12.217 casos (39%).

O número de casos entre mulheres vem aumentando gradativamente. O primeiro registro entre mulheres foi em 1986, quando a razão entre os sexos era de 31 homens para uma mulher. A partir da década de 90, essa razão vem se aproximando. Na faixa etária que vai de dez a 19 anos, ocorre uma inversão do número de casos desde 1998, com número maior entre mulheres do que homens. Dados parciais da Coordenadoria Estadual de DST/Aids apontam que, em 2011, 911 casos acometeram o sexo masculino e 399 o feminino. Em 2007, esse número era de 1232 novos casos masculinos e 735 femininos.

Em Minas Gerais, a média de casos novos notificados nos últimos cinco anos foi de 1.736 casos. E a taxa de incidência é de 6,68 casos a cada 100 mil habitantes.

Caso o município solicite, a Coordenação Estadual de DST/Aids também fornece testes de rápido diagnóstico de HIV para as mobilizações dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). O objetivo é incentivar o diagnóstico precoce e, assim, melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem e convivem com o vírus do HIV.


Fonte: Ag. Minas